quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Balanço de um ano inesquecível

Mais um ano terminando. E, de fato, não termina como imaginei.
Há um ano atrás, estava eu na internet com a minha recém descoberta: Au Pair.
Há um ano atrás, nessa mesma data, provavelmte estava lendo um dos milhares de blogs de Au Pairs que eu adicionei nos meus favoritos, estava pensando na roupa que iria usar no dia da virada, estava ajudando a minha família a pintar a casa (afinal, ano novo = pintura da casa nova!), tinha a minha mãe do meu lado pra me escutar sobre o programa de intercâmbio e, provavelmente, estava pensando: esse vai ser o ano de plantio, pra 2011 ser o ano da colheita.
E plantei. Fui atrás. Corri atrás da minha CNH, do meu passaporte, das horas com crianças, de um emprego pra juntar a grana, do inglês, do application. Plantei. Fui mais longe do que imaginava: fiquei on line. Eu sabia que queria aquilo, mas não sabia que teria coragem pra ir tão longe. Ah...tudo bem...Ficar on line não significa que eu vá realizar esse intercâmbio. Mas pra quem se prepara, pra quem deseja fazer isso é um grande passo.
Sonhei. Desejei. E sonhei de novo. E desejei de novo.
Fiquei feliz, comemorei, pulei de alegria, agradeci.
Mas passei medo, sofri, chorei, chorei e chorei. Perdi. Perdi...
Olhando pra trás, olhando cada dia desse ano em que levantei, foi um ano bom. Sim, foi. Eu seria injusta se dissesse que tudo foi horrível. Não foi. Recebi muitas bençãos. Recebi segunda chance. Tive a oportunidade de dizer: Eu te amo. E disse.
Conheci pessoas incríveis. Conheci crianças maravilhosas.
Me descobri forte. Muito mais do que imaginava. E me senti fraca também, o que me fez reconhecer que não posso ser forte o tempo inteiro e que preciso de ajuda de vez em quando. Me senti viva. E sinto. Sinto vontade de vencer. E vou.
Apanhei, caí, mas estou de pé.
E se meu ano velho é inesquecível por coisas não tão boas, que meu ano novo seja um ano inesquecível pelas vitórias e conquistas. Amém.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O vento que destrói e as mãos que reconstrói

Pensei que não ia escrever mais aqui, ou então, que demoraria pra fazer isso.

Nesse mês que passou depois da minha última postagem, minha vida virou de cabeça pra baixo. De um dia para outro, tudo mudou. Um vendaval chegou, derrubou todos os tijolos erguidos até então.

Não saberia como escrever isso aqui. Pensei em não escrever. Mas resolvi colocar aqui tudo o que se passou. Não pra me lamentar ou qualquer coisa do tipo. Mas como um testemunho a favor de Deus. Já o fiz aqui antes, e vou fazer de novo. Infelizmente, sem o final feliz do outro post, mas pra dizer que quem segue Cristo, não é desamparado.

Como tinha dito, minha mãe estava com câncer e estava em tratamento. Tudo estava bem, até a última sessão de quimio. Ela piorou de um jeito inexplicável. Em um mês, começou o sofrimento, as dores, a debilitação dela. E, dia 18 de novembro, ela faleceu. Não vou contar em detalhes como aconteceu, porque contar é ter que reviver. O importante é que estive com ela até o fim.

É surreal a perda de uma mãe. É olhar para os lados e se perguntar: e agora?
Mas tenho Deus no meu coração e todos os dias sinto o conforto e a paz que Ele tem me dado. Como evangélica, sei que ela dorme, sem dor ou sofrimento. E sei que ela dormiu em Cristo, porque ela era incrívelmente boa. A melhor mãe, esposa, mulher que eu já conheci.

Depois de tudo isso, não sabia mais o que iria fazer em relação ao intercâmbio. Tenho minha irmã, meu irmão e meu pai aqui, e senti que deveria estar com eles. Então resolvi ligar na agência e pedi o hold do meu app. Isso aconteceu na segunda (dia 22). E pra mim tinha ficado assim: meu app tava off e tinha que resolver o que ia fazer.

Pra mim, meu app tava off, mas na segunda (dia 29) recebo um e-mail da CC, aquele da family que está com o seu app...Tipo, OI?! Meu app não estava off?

Enfim, a empolgação foi tanta que por algum momento, esqueci tudo de ruim, e como uma boa sonhadora que sou, toda aquela vontade e desejo de viver aquilo voltou como se fosse mágica. Parecia uma criança que tinha recebido um doce. Fiquei boba! Vocês ficaram assim quando receberam a primeira notificação?

Enfim, quando foi hoje, na hora do meu almoço, eles já não estavam mais lá.
Fiquei um pouco chateada. Mas não me desesperei...até porque, não estava nem esperando isso...

Agora a pouco, entrei no meu e-mail eeeeee...outra familia no meu app....Tipo: OI? [+1]

OK...e agora? É pra mim ir? Não consigo entender os sinais de Deus na minha vida.
Tinha decidido adiar e agora as famílias começam aparecer...Sei lá...

E é isso girls...
Vou esperar e ver o que acontece. Agora, estou vivendo um dia de cada vez. Com sonhos sim, mas sem grandes expectativas. Quero que Deus faça a vontade dele na minha vida e eu sei que Ele vai fazer o melhor pra mim e pra minha família.

Ah....tenho que ler os blogs! Vou ler aos pouquinhos e vou comentando ok?!

Beijão pra todas






sábado, 30 de outubro de 2010

Quando termina uma angústia e a outra começa....

Ser uma futura au pair é viver constantemente em altos e baixos. Assim que uma etapa termina a outra começa e, junto, começa a ansiedade, angústia, medo, indecisões e poderia fazer uma lista imensa aqui sobre todos os sentimentos que toma conta da gente.

É difícil ficar inabalável diante de um plano o qual você vem planejando durante um bom tempo e que está prestes acontecer. Mesmo se você se considera uma pessoa paciente e tranqulia e jurou que depois que ficasse on, ia sossegar e esperar numa boa.
Acontece que "esperar" é algo relativo. Quando você espera por uma coisa que você quer muito, o tempo parece que não passa, ou, às vezes, parece que passa rápido demais.

Por exemplo, já se passaram 19 dias depois que fiquei on. Parece que isso aconteceu ontem. Mas, por outro lado, são 19 longos dias que estou esperando, pelo menos, uma notificação e...nada!
Eu sei...Eu sei que 19 dias não são nada, é pouco tempo pra entrar em desespero. Mas atire a primeira pedra a au pair que não ficou nem um pouco ansiosa nessa fase de espera das families.

Além de disso, a minha angústia é pela minha mãe. Ela não passou bem esses dias. Aí fiquei confusa, não sabia se mudava minha data de embarque. Conversei com meu pai e ele me encorajou a deixar como está. Demorei tanto pra entregar esse app e se Deus permitiu que ficasse on é porque tem que ser assim. Como sempre digo, confio no que Ele faz, embora minha ansiedade seje maior que eu sometimes.


But, let's wait, right?!


Durante esses dias, aproveitei também pra fazer meu videozinho. Foi, praticamente, um parto. Odeio falar com câmera e afins, e ainda mais em inglês. Gaguejei, acho que falei algumas coisas erradas também, mãããs ficou assim. Tive que caprichar na edição pra compensar o inglês.
Pra vê-lo clique aqui!
Críticas e elogios são aceitos ;)
Girls, that's it!
Assim que tiver novidades, corro aqui pra contar pra vocês.
Obrigada pelos comments ;)
"My dream is to fly over the rainbow so high"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

The real step toward the dream becomes true

Finalmente ON!

Nem acredito!
E por incrível que pareça, o mais difícil foi ter Physician's Health assinado por um médico. Quase surtei!

Mas, graças a minha mãezinha, fomos até o médico que fez a cirurgia dela e ele, na boa, sem nenhuma pergunta, assinou pra mim *.* (por que não fiz isso antes né?! Dã!)

Agora, vem a outra etapa: wait for THE perfect (or almost perfect) family.

Mas, tô de boa, tô feliz da vida, tô de vento em popa, tô feliz pra burro, tô assim com o mundo!
O que eu mais queria era me livrar, de vez, desse app!

Ah sim...estou on pela Expert Aupair, mas nenhum contato...#fazeroquê

E estou revirando de cabeça pra baixo o GAP, mas não é desespero não, é que isso virou, praticamente, um hobbie pra mim! hehe
Encontrei lá algumas families legais, umas deram o sinal positivo, mas nada de contatos concretos (isso existe?!), mas a maioria me deram o fora...É, meu bem, concorrência acirrada até pra ser babá!

Mas, é isso, girls (algum boy aí?!). Não percam os próximos capítulos!

*Meninas, mais uma vez, obrigada pelos comments. Vcs são muito fofas!

Xoxo

"Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização" - Martin Luther King


domingo, 15 de agosto de 2010

Durante o caminho...

Estive pensando que, em tão pouco tempo, vivi coisas as quais jamais tinha imaginado viver, tomei decisões as quais nunca pensei tomar, senti tristezas e alegrias, decepções e orgulho de mim mesma.

Nesse curto período, tomei decisões erradas, porque fui preciptada, porque queria fugir de não sei o que, e tive que que enfrentar as consequencias, tive que voltar atrás e admitir que eu estava errada (algo que não é tão fácil pra mim). Mas também senti orgulho porque aprendi a admitir os meus erros e aprendi a enfrentar as pessoas e dizer que o que as deixavam orgulhosos de mim não era exatamente o que me fazia feliz.

Vi a pessoa que mais amo nesse mundo sofrer por causa de uma doença, mas me senti forte pra enfrentar a situação, e me sinto feliz em ver a sua recuperação a cada dia (mesmo que a cada dia ela tenha menos cabelo!).

Decidi por algo que não estava nos meus planos, que não imaginava querer, que não era meu sonho, mas agora é.

Senti medo e insegurança, ainda sinto, na verdade. E, às vezes, acho que não vou conseguir. Que dessa vez, estou indo longe demais.

E sinto que, às vezes, tomo minhas decisões querendo provar pras pessoas que eu posso e que sou capaz. Às vezes, pra provar pra mim mesma. Mas, desta vez, não quero provar nada pra ninguém. Sinto que tomei a decisão por mim e pra mim.

Porque quero viver coisas novas. Porque tenho vivido as mesmas coisas todos os dias. Porque quero ir ver o que tem além do portão da minha casa. Pra ver se a cor do céu no outro hemisfério é a mesma que neste. Pra ver como e o porque as pessoas sorriem lá e como elas enfrentam os seus problemas.

Pra me conhecer e ser uma pessoa melhor.





E aqui estou eu, correndo atrás. Óbviamente, gostaria de já estar na linha de chegada, mas cada um com o seu tempo. Às vezes acho que se me esforçasse mais, estaria mais a frente. Mas depois vejo tudo tem que acontecer na hora certa.

Os meus recentes passos foram: tirei finalmente o passaporte, já tenho todas as referência que precisava, dei o submit no app (porque, apesar de ter terminado, ainda não tinha feito isso), arrumei um trabalho *.* ( and guess where?! - numa creche - sim, ironias do destino!) e criei coragem e preenchi o app da Expert Aupair (não custava nada né...vai saber...).

Bom, ainda falta o bendito formulário médico que, na verdade, não fui atrás ainda, por falta de tempo e de opção. E, é claro, a grana da inscrição, já que ocorreram imprevistos com meu primeiro pagamento (snif snif). Mas, assim caminha a humanidade...

Nessse tempo que fiquei sem postar, fiquei também distante de todo esse mundo de au pair, que convenhamos, é mundo paralelo. Tive que me distanciar porque a ansiedade tava grande. Posso dizer que deu certo. Estou mais tranquila, não me cobrando tanto. Já consigo ver que, em breve, vai acontecer (leia-se: otimismo!)

Girls, obrigada pelas visitas no blog! É muito bom conhecer pessoas que estão no mesmo barco, com os mesmos medos e sonhos.


And that's all!

"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em condições de ter êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?" - Fernando Pessoa

terça-feira, 27 de julho de 2010

Hallelujah




Hallelujah n° 1

Pois é, queridas amigas e amigos!
Terminei a bagaça!


Mããããs, ainda falta coisa. Sim...Ainda falta.
Ainda tenho que ver as referências pessoais (tenho tanta opção de pessoas, que eu nem sei pra quem eu vou pedir primeiro! rs (riso amarelo)), tenho que ver um médico bondoso pra assinar o meu Health Information e o meu passaporte, que já está agendado mas só para o fim de agosto. #Morri



Hallelujah n° 2

Finalmente sou uma pessoa habilitada! Tô só esperando a CNH chegar.
ÊÊÊÊÊ pra mim! E um ÊÊÊÊ pra minha tia que deu aquela força!



Por hora é só!


Beijomeliga!





A satisfação está no esforço, e não apenas na realização final. (Mahtma Gandhi)




segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dear Host Family....

Ajudar é sempre bom né!

Sempre procuro nos blogs conteúdos que possam me ajudar, me esclarecer dúvidas, enfim, utilidades! E claro, conforme a gente vai passando pelo processo e vai aprendendo, sentimos (quer dizer: no meu caso, eu sinto) vontade de ajudar também!

Assim, segue aqui a carta que fiz para a host family:

"Hello host family! How are you? I hope well!

My name's Talita, I'm 22 years old and my birthday is in February 7. I live in a small town called Itanhaém, which is on the coast of the State of São Paulo. It is a very quiet town, near the ocean. I live with my parents, my brother and sister. My father is 45 years old and he is a salesman. My mother is 48 and she is artisan. My brother is 20 and he works at the register office and my sister is 11. My family is very important for me and they always support me and everything I am nowadays was because they taught me.

I consider myself a calm person, patient, easy going, friendly, flexible, honest, responsible and I fit easily in new situations. By the way, I think that new situations in our lives are essential for there to be personal development. I don't drink and I don't smoke, and I am not a party girl. I like a lot being in a familiar ambient and to do familiar programs too.

Currently I have only studied. I am studying Hospitality Management at a college located in Santos, a town near mine. Actually, I started the college in São Paulo, where I lived for one year and a half alone. But I had to come back to my hometown. When I lived alone in São Paulo it was a great experience and I learned many things about myself and it made me more independent.

About my daily routine, during the week I am committed to studies and college, and with household duties. In my free time I like to do many activities like going to the beach, traveling, hiking, camping with my friends or my family or just staying at home reading or watching a good movie. I am Seventh Day Adventist, so on Saturdays I often go to church. On some Sundays I take care of my cousin who is 10 years old and comes to my house to spend her time with us.

I chose the au pair program, because it will give improvement in my English’s skill and knowledge of another culture and these are very important for my future profession. And, of course, I like a lot working with children and I have a good time with them. I always had opportunities to take care of them because I am oldest daughter and oldest cousin, so I always take care of my little sister and cousins. I did an internship in a kindergarten in 2009, for seven months and I took care of children from 6 to 18 months. I also took care of two children, Luiz Felipe, who is 8 and Ana Carolina, who is 9 months, nowadays. I have experience with children from 6 months to 15 years old. The activities I like to do with them is play in the park, ride a bicycle, painting, doing crafts, reading for them, play some sports and activities that develop the logical and physical skills.

During the program, I hope to learn much about your culture and I can teach my own. I believe I can teach your kids something and I also learn from them. I expect to be their a big sister and soon to be considered as a family member. I am sure it will be a great experience in my life.

I look forward to hearing from you.

Best regards

Talita Astolpho Leite
"





sábado, 17 de julho de 2010

Correndo - Parte 3 (Teste de Inglês)

Foi a corrida hein!

A minha agente já vinha me ligando (leia-se: me pressionando) pra fazer o teste e resolvi marcar já que estou em São Paulo, apenas para ver as pendências do app.

Não estava tão preocupada com o teste, porque tenho percebido que meu inglês está melhorando a cada dia, mas, sabe como é, ser avaliada (pra mim, pelo menos) é a pior coisa.

Saí de casa (da casa da minha vózinha, onde estou hospedada!) pra pegar o trem, logo depois metrô, e pra melhorar, mais um ônibus, com a cabeça em parafuso.

Não sei bem o que acontece, mas estou me sentindo um pouco insegura com tudo. Às vezes acho que esse processo não está andando...Mas tem horas que acho que está rápido demais. Às vezes acho que não preciso fazer isso. Mas tem momentos que é fundamental fazer isso.

Enfim, fui a "viagem" pensando about it. E quando cheguei na agência percebi que era tarde demais pra voltar atrás. Tenho respirado isso todos os dias, não teria o porquê desistir da idéia.

Entrei na agência (para curiosidade das meninas: agência da CC na Vila Olímpia) uma mocinha simpática me atendeu e chamou a Ana Luiza, a mocinha, não menos simpática, que fez o teste comigo.

Ela me deixou a vontade, porém, sou do tipo que não fica à vontade quando estou sendo avaliada (já disse isso antes?!).

Vou colocando as peguntas, conforme eu for lembrando:
  • Por que você quer ser uma au pair nos EUA? (Ufa! Moleza!)
  • O que os seus pais acham da idéia de você ser uma au pair? (Mais uma!)
  • O que você quer fazer quando voltar dos EUA? (Piriri piriri pororó)
  • O que você gostava de fazer quando criança? (Ai, Céuss! Hã...Sorry...Can you repeat...Nem acreditei que não consegui entender a questão, de repente, as palavras começaram a fugir, eu pensei: já era!)
  • O que você acha importante no cuidado com crianças? (Beleza!)
  • O que você irá fazer pra conquistar suas host children? (Entendi a questão, mas houve um bloqueio cerebral, não conseguia responder...Caramba! Onde está meu vocabulário em inglês?!)
  • O que você irá fazer pra ter uma boa relação com seus host parents? (Já estava nervosa por causa da questão anterior, então, essa respondi não menos pior...)
  • O que você faria com as crianças num dia com neve? (Opa! Na ponta da língua)
  • O que voce está fazendo pra estudar inglês? (Beleza!)

Foi mais ou menos isso... De todas as questões que eu estava esperando ouvir, ela só me fez três, o resto, foram questões que eu não imaginava que iria fazer...

Quando ela disse: "Tá ótimo Talita! Finalizamos! Você passou!", acho que fiz a pior cara do mundo, porque não pensei que ia ter tanta dificuldade. É óbvio que estou ciente que quando chegar nos EUA, a comunicação será bem pior que isso...Mas, achei que poderia ter sido melhor.

Perguntei pra ela qual tinha sido meu nível e ela demorou um pouco pra responder: "Olha vc está entre o nível 4 e 5, mas talvez por causa de alguns momentos vc não ter compreendido a questão, é nível 4... Mas, você soube se expressar, então é quase 5".

Tipo: OI?

Tá, falei que queria refazer, ela disse que tudo bem, que o próximo seria by telephone.

"Viagei" pra casa, um pouco desanimada, mas normal...Quem disse que seria fácil?!

Bom, o app, praticamente está finalizado! Só falta postar as fotos, as referências pessoais e o health information. Mas isso tudo farei quando retornar à minha tribo! E semana que vem, (finalmente!) faço o exame prático da CNH!

Frase do post de hoje: "De meio grão em meio grão, a galinha enche o papo"

Xoxo

terça-feira, 15 de junho de 2010

Qual caminho seguir?


Entrar na faculdade foi um grande passo pra mim. Sempre estudei em escola pública (leia-se: não tive um dos melhores ensinos) e nunca tive condições financeiras pra bancar uma. Nunca passei fome, mas também nunca tive certos privilégios.
Decidi mudar pra São Paulo e tentar bolsa numa das melhores universidades de hotelaria do país. Decidi, fui determinada e consegui. Lembro quando eu liguei pra minha mãe e contei pra ela que tinha conseguido. Fiquei feliz demais e mais feliz ainda porque meus pais estavam orgulhosos de mim.


Depois de um tempo, algumas coisas foram mudando dentro de mim. Eu estava dentro de uma universidade a qual eu queria muito estar, mas já não via com tanta empolgação tudo aquilo. Eu não sabia se era o ambiente (muita ostentação), ou se era o curso, ou se era saudade de casa, ou se era simplesmente eu.

Tomei uma decisão difícil: tranquei a faculdade e resolvi voltar pra casa.

Decisão que me fez comprar briga com muita gente da família. Menos os meus pais, que sempre, sempre mesmo, estiveram do meu lado, apoiando as minhas decisões.

Transferi a bolsa pra uma universidade em Santos e tentei novamente. Juro que tentei, mas enfim, não consigo.

Ontei foi meu último dia de aula e tinha me dado essa data como o limite pra tomar essa decisão: vou trancar (de novo! \o/)

Sei que a patir de agora vou escutar: "faltam só um ano"; "e a bolsa?"; "você vai se arrepender" e blá, blá, blá. Não adianta. Tenho que ter esse tempo pra mim, pra ver o que realmente quero fazer e o que, de fato, eu gosto de fazer.

O curso foi uma escolha errada, admito. Mas estamos sujeitos às escolhas erradas. O que não quero é levar uma decisão errada pro resto da minha vida.


Assim, terei um tempo necessário pra me preparar pra ir pros States, vou dar a atenção que minha mãe precisa e vou ser feliz!


Quanto ao processo, here we go:


Depois do application on line da CC, tudo ficou mais fácil! Estou quase finalizando a minha parte, irão faltar as referências e o Health Information!


Agora que estou de férias (adoro falar/escrever essa palavra!), vou, finalmente, tirar a minha CNH (titia linda do meu coração: obrigada!) e em setembro eu dou um submit nesse app, já que pretendo embarcar em janeiro.


Meninas, adorei todos os comentários do post anterior. Fiquei feliz em compartilhar toda a minha história e muito obrigada pelas palavras. Só pra vocês saberem, o médico nos confirmou a chance de cura e logo minha mãe começará a fazer as quimios. Mas ela quer muito que eu dê continuidade no processo, então o pedido dela é uma ordem! =D






"De cada vez que eu tomo uma decisão errada, tomo logo uma decisão nova."( Harry Truman )




sábado, 29 de maio de 2010

As Mãos que retiram as pedras

Fazia tempo que não passava por aqui, mas é que nas últimas semanas aconteceram algumas coisas chatas (e coisas boas também!) e não tinha clima pra escrever.
Mas resolvi fazer este post pra contar o que aconteceu. Não apenas contar, mas eu precisava testemunhar o quanto Deus é grande e maravilhoso nas suas obras.
Não quero parecer a crente chata (e muitas vezes tiver vergonha de dizer que sou crente), mas sou o reflexo de Jesus Cristo aqui nesse mundo doido e é quase que uma necessidade falar as maravilhas de ser sua seguidora.
Como eu tinha falado no post anterior, estava enfrentando um problema de saúde da minha mãe. Esse preblema, que muitas vezes temos medo de falar, era câncer. Sim, câncer de ovário.
Na quarta-feira, dia 12, o médico nos corfirmou o que a gente já desconfiava. Disse que era grave, num grau avançado e que ela precisaria internar nesse mesmo dia, porque ela teria que operar.
Ela internou. Quando vi a minha mãe saindo de casa pro hospital, foi uma sensação a qual não pretendo sentir novamente.
Ela ficou uma semana internada antes da cirurgia. Na outra quarta, dia 19, ela operou. Entrou no centro cirurgico às 9 da manhã. Ela ligou, falando que estava entrando e que estava tudo bem com ela. Durante todo o dia me senti culpada de não estar lá, mesmo que no lado de fora, esperando a cirurgia terminar.
Às 4 da tarde, meu irmão me ligou dizendo que a cirurgia havia terminado, mas que ainda não sabia o que tinha acontecido, porque foi a minha vó quem entrou dentro do centro cirurgico e recebeu a noticia do médico.
Meu irmão pareceu nervoso, porque minha vó não dizia o que tinha de fato acontecido. Fui voando para o hospital, junto com meu pai.
Cheguei lá e fui ao encontro do meu irmão, que me disse que ela estava na UTI. Subi até o andar onde a minha mãe estava, correndo, sem saber o que iria escutar, com medo, muito medo. Esses minutos foram tão surreais, que parecia que não estava acontecendo comigo.
Encontrei a minha vó, sentada, do lado de fora da UTI, abraçada com o travesseiro da minha mãe. Ela estava estranha. Eu perguntei o que havia acontecido, mas ela foi breve dizendo que a minha mãe AINDA estava viva.
Logo em seguida, o meu pai chegou, com uma expressão que eu nunca tinha visto nele. Ele, por sorte (prefiro dizer, mãos de Deus), encontrou com o médico na entrada do hospital e perguntou como havia sido a cirurgia. Ele me contou, porque a minha vó mal conseguia falar.
O médico respondeu: foi complicada, complexa, o tumor estava enorme (tanto que já não havia mais as trompas, nem os ovários, e o últero estava todo comprometido), o tumor havia pego um pedacinho do intestino, que ele também retirou. Ela havia perdido muito sangue, foi entubada, que tinha saído do sala de cirurgia muito debilitada. Ele deu 48 horas criticas, as quais ela estava correndo risco de morte.
Neste momento, se eu pudesse ver, provavelmente veria anjos me segurando, pra não desabar. E com certeza, veria Cristo sussurando no meu ouvido: Confia!
E confiei. Em nenhum momento pensei no porquê aquilo estava acontecendo comigo, nem chorei, nem reclamei. Eu só dizia que íamos enfrentar tudo aquilo porque Deus estava à frente da situação, e que a minha mãe seria o meu testemunho. Testemunho que eu sirvo um Senhor vivo e poderoso e que pode tudo, inclusive, principalmente, tirar a minha mãe curada dali, se fosse da Sua vontade.
Foi a noite mais dificil da minha vida. Não durmi. Só orava. Às vezes, cochilava e acordava, mas só orando. Lembro de ter pedido, na minha oração ,que não queria chorar de tristeza, e sim de alegria e pedia pro telefone não tocar naquela madrugada.
Quando amanhaceu, fomos eu e o meu pai pro hospital, pra termos noticia. Em vão. Não passavam noticias da UTI fora do horário de visitas, que era só as 16h. Graças a uma amiga da família (que foi fundamental em todo o processo), que é amiga também do médico que operou a minha mãe, tivemos a resposta de Deus. O médico disse pra ela que estava surpreendido com a recuperação da minha mãe, que ela não precisaria ficar as 48 horas na UTI, que a tarde ela já desceria para o quarto e, o principal, ela estava praticamente curada.
De fato, chorei. Mas foi de alegria, como havia pedido na minha oração.
Ela ainda ficou mais uns dias no hospital. Teve algumas complicações, mas nada grave.
Ontem, ela teve alta. O médico disse que ela tem 99,99% de chance de cura. Óbvio que ela vai iniciar o tratamento de quimioterapia. Mas se ela seguir o tratamanto certinho, ela está curada.
Meninas, desculpem o post gigante e se o assunto fugiu do intercâmbio. Mas eu precisa falar isso. Eu precisava contar que eu testemunhei um milagre feito por Deus.
Quanto ao intercâmbio, ainda quero muito fazer. E Deus sabe e se preocupa com os meus planos.
Vou continuar com o processo, sim, mas o mais importante, agora, é a saúde da minha mãe. Porque se ela não estiver bem, eu também não vou estar.
Como a minha pretensão é ir no começo do ano que vem, vou fazendo o que tenho pra fazer. Mas está nas mãos do meu Senhor. E Ele sabe o tempo certo dessa realização acontecer.
Quero agradecer os comentários carinhosos. Isso é muito importante pra mim!
Bom, como sempre deixo uma frase nos finais dos meus post, vou colocar aqui um trecho da bíblia o qual não importa quantas vezes leio, toda vez me enche de forças:
Isaías 40: 28 - 31
"Será que vocês não sabem?
Será que nunca ouviram falar disso?
O Senhor é o Deus Eterno,
Ele criou o mundo inteiro.
Ele não se cansa, não fica fatigado;
ninguém pode medir a sua sabedoria.
Aos cansados ele dá novas forças
e enche de energia os fracos.
Até os jovens se cansam,
e os moços tropeçam e caem;
mas os que CONFIAM no Senhor
recebem sempre novas forças.
Voam nas alturas como águias,
correm e não perdem as forças,
andam e não se cansam."

quarta-feira, 5 de maio de 2010

No meio do caminho tinha uma pedra...

...Quem me dera se fosse uma...

Quando as pessoas me vêem tão empolgada com a idéia do intercâmbio, elas não parecem entender o porquê desta tamanha empolgação. É simples. É um almejo meu, assim como é alguém almeja um carro, ou uma casa própria, ou almeja um cargo de liderança numa empresa antes dos 30 anos. E lendo alguns blogs de futuras au pairs, também encontrei meninas na mesma situação, no mesmo grau de ansiedade e de empolgação. (Ainda bem que não é só eu!)

De fato, minha empolgação é tamanha que esqueci de que nós, infelizmente ou felizmente (e eu acredito na segunda opção), não temos o controle das nossas vidas nem do nosso tempo. E durante esses últimos dias, tive que concordar com o que a minha mãe sempre me diz: “Grandes expectativas, grandes decepções”.

E as decepções acontecem, ué! Elas sempre vão acontecer. A gente nunca conta com as pedras que podemos, eventualmente, nos deparar ao longo do nosso caminho, e quando nos deparamos com elas, perdemos o rumo.

Um exemplo disso tudo: eu mesma. Encontrei muitos obstáculos durante esses dias. Uns mais simples, como a dificuldade de conseguir um trabalho voluntário (mas isso é assunto para outro post, porque foi uma corrida à parte, na verdade, ainda estou correndo atrás!), e outro mais complicado e o mais difícil, que não só eu tenho que enfrentar, mas a minha família também, que é um problema de saúde da minha mãe.

Com tudo isso acontecendo, percebi que tenho que voltar do meu conto de fadas pro mundo real (embora minha empolgação seja a mesma). Ainda tenho muita coisa pra resolver aqui. Quero ir? Quero. Eu vou? Tenho certeza disso. Mas estou consciente que tenho coisas importantes aqui, e que tudo vai acontecer na hora certa. Tudo no tempo de Deus, não no meu.

Quanto ao processo. Vai indo, devagar, mas vai indo.

Já fiz algumas fotocolagens, a personal letter, preenchendo algumas partes do app.

Estou sem pressa. Indo devagar pra não tropeçar! Afinal, paciência é o primeiro requisito pra ser uma au pair!!


"Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!"

domingo, 25 de abril de 2010

Enfim, a decisão!

Pensei, pensei, pensei de novo, coloquei na balança tudo aquilo que eu pensei e escutei e...

...decidi a agência!

Bom, farei o processo pela Cultural Care, que mesmo eu não tendo um escritório próximo (aliás, não tenho nenhuma agência por perto, afinal , moro virando à esquerda depois do fim do mundo!) tenho a atenção da agente pelo MSN, e-mail, telefone, enfim, tecnologia serve pra isso!
Minha escolha foi pelo fato de termos a facilidade de começar a preencher o application sem estar inscrita na agência, pelo seguro de saúde completo e pelo fato de ser a mesma agência aqui e lá e por isso é eliminada a etapa do aceite.

Já comecei a rascunhar o app e OMG! Quanta coisa pra preencher!
Mas o que importa é que mais um passo foi dado.
E assim, vamos, aos poucos, tornando o sonho em realidade.


“Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada” – Mário Quintana





domingo, 18 de abril de 2010

De que tamanho você é?

Vi hoje no Blog das 30 Au Pairs , postado pela Daniela Dadalt, o porquê de ser au pair e achei interessante o que ela disse:

"Essa é a pergunta que todas nós sem exceção temos que responder quando decidimos ser Au Pair, a resposta clássica: Eu amo crianças e quero melhorar meu inglês. Ok. Mas por trás da resposta clássica, existe mil e um outros motivos de uma pessoa tomar essa decisão.Fugir de uma realidade aqui, umas férias da ‘vida real’, mudar de ares, e no meu caso particularmente eu não caibo onde estou."

Que bom! Pensei que eu era a única que não "cabia" na minha "vida real".

Frase cliché: "Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome" (CL)



domingo, 11 de abril de 2010

Correndo - Parte 2 (Agências)

Na verdade, não corri. Mas andei, e andei muito!

Em janeiro, aproveitando as férias da faculdade, resolvi tirar a CNH (ou começar a tirar, porque até agora, não terminei de tirar ¬¬) e ir atrás de algumas agências. Ainda bem que durante essa longa andança, debaixo de sol e sem noção de direção alguma, tive a ilustre companhia da Mamá (Marilia, para os íntimos! rs), futura, quem sabe, au pair, assim como eu!

Bom, vamos ao início da saga!

Experimento (Tatuapé – São Paulo)

Chegamos, entramos, não tinha ninguém sendo atendido, mas mesmo assim pediram para nós esperarmos... Tá né!
Depois de alguns minutos, fomos atendidas pela Bárbara, que nos explicou todo o programa. Bem, eu já sabia de tudo o que ela tinha dito, mas foi bom pra tirar algumas dúvidas.
Bom, passamos, então, a falar de valores (que era o que me interessava):

Taxa de inscrição: R$ 199
Taxa de Seleção: R$ 597

Depois da colocação na família e visto concedido: US$ 500 (sendo US$ 200 reembolsáveis no término do programa) + US$ 250 (passagem aérea de ida - achei até legal da parte dela explicar isso, afinal, a agência não paga nossa passagem. Quem paga é a família, mas mesmo assim, eles não pagam a passagem integral, nós pagamos uma parte).

Total da brincadeira: R$ 796,00 + R$ 1329,75 = R$ 2.125,75 (câmbio da data da postagem no blog)



STB (Tatuapé – São Paulo)

A primeira impressão foi: não vamos por essa agência.
Sei lá, me senti meio estranha dentro da agência. Mas a impressão ruim foi passando depois que fomos conversando com a Talita, a pessoa que nos atendeu. Por ela ter sido au pair, deu pra conversar bastante, tirar muitas dúvidas. Ela mostrou as fotos dela, o material que ela nos entregou também era muito bom.

Taxa de inscrição: US$ 230,00
Depois da colocação na família: US$ 750,00

Total do sonho: R$ 1737,54


CI (Tatuapé – São Paulo)

Não lembro o nome da mocinha. Enfim, ela se atrapalhou um pouco pra explicar, não senti confiança. Na hora dos valores, mais uma confusão: são vários valores porque eles trabalham com três agências americanas.
Não, definitivamente não!


Cultural Care (Palestra on-line)

Me registrei no site e poucos dias depois eles me enviaram um informativo. Depois assisti a uma palestra on-line, que, mesmo sendo on-line, a palestrante foi atenciosa e respondendo todas as perguntas que fazíamos.

Vamos aos valores:

Taxa de inscrição: US$ 95 (só?!)
Valor do programa : US$ 495
Depósito reembolsável: US$ 300

“Paiêêêê, custa isso, ó”: R$ 1577,97

Moral da História:

Como colocado ao lado, ainda estou na dúvida entre a CC e a Experimento.
Quando eu me decidi, posto aqui! ;)
"Todo homem tem direito de decidir seu próprio destino."



quinta-feira, 8 de abril de 2010

Correndo - Parte1

“Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr.”


A nossa vida se resume em correr.

Correr pra pegar o busão. Correr pra arrumar um bom emprego. Correr pra pagar as contas. Correr pra não ficar de DP na universidade. Correr pra realizar sonhos...

Sonhos...São tantos que tive que optar por um só, porque não ia dar certo correr atrás de todos de uma só vez. Mas o mais engraçado que ser au pair, não era o meu sonho. Actually, não creio que isso seja sonho de alguém: querer virar babá de criança (não que eu não goste delas, é claro!). Inicialmente, tinha a idéia de ir pro Canadá (ainda tenho) para estudar. Mas sabe como é...Money que é good nóis no have!

Daí, estava eu, num belo dia, pesquisando sobre programas de intercâmbios mais acessíveis financeiramente. A-H-Á! Achei o programa Au pair.

Já sabia dele, mas nunca me interessei. Sei lá...Não tinha vontade de conhecer os States.
Comecei a me interessar depois que li o primeiro blog de uma au pair, no site da CI. Depois disso, comecei a buscar mais e mais blogs. Tanto que estou me graduando como leitora de blogs! (hehehe – Minha mãe adora isso né!)

Minha mente fez um PUF! – pronto! – seria isso mesmo. Um custo baixo, um ano de inglês entrando na sua cabeça e conviver com uma cultura diferente. Passei até gostar mais dos Estados Unidos!

Papai e mamãe também acharam uma boa idéia, embora minha mãe fique apreensiva com o fato de sua filha mais velha estar indo para um outro país, mas ela me apóia! E isso é o mais importante: o apoio das pessoas que eu amo.

Com a decisão tomada, agora é correr atrás. Correr, correr, correr...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Empreendedorismo



Eu devia estar estudando sabe?! Mas é inevitável estar conectada ao mundo e não dar uma olhadinha nele...

Impossível me concentrar nas duas provas que eu vou ter hoje, se tem tanta história pra ler, vivência que estão sendo compartilhadas, experiências verdadeiras. Descobrir coisas novas é tão bom...

Prova...pra que prova?! Na verdade, não vejo o meu intelecto mais desenvolvido por causas das provas da faculdade.

Não sei, mas acho que as únicas provas as quais quero passar, são as provas que são aplicadas pela vida. Elas sim vão aumentar minha visão intelectual, lógica, emocional. Elas que vão formar a minha capacidade de sobreviver nesse mundo e de empreender a minha própria vida...
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Ai, que demora...O ano que vem vai demorar pra chegar?
"O fácil se faz logo, o difícil demora um pouco, o impossível entrega nas mãos de Deus, porque para Ele tudo é possível..."



terça-feira, 6 de abril de 2010

First Post - Inauguração!

Meu infinito particular

Talita, cristã antes de tudo, 22 anos, estudante (por ser extremamente necessário e por falta de opção) de hotelaria.

Do tipo apagadinha, não porque a fazem assim, mas porque prefere assim. Não é de chamar muito atenção. Na verdade, não gosta de aparece porque é tímida.

Sonhadora. Demais. Chega a ser irritante. Costuma querer várias coisas ao mesmo tempo...Indecisa. Mas quando quer muito alguma coisa, quer e ponto. Tem gente que chama isso de teimosia, eu chamaria de determinação. Sonhadora (já disse isso antes?).
Quem não a conhece, é durona, coração de pedra. Quem a conhece bem, sabe, sensível. Sonhadora.
Preguiçosa, sabe. Mas é domingo. Na segunda ela jura que vai levantar mais cedo pra caminhar na praia. E sonha, viu?! Como sonha...
Tem os melhores pais do mundo. A mãe mais protetora de todas. O pai mais amigo de todos. Tem um irmão e uma irmã também, e os ama muito. E se fosse pra falar da família inteira, não teria espaço. Família é tudo na vida dela.

E ela não sabe como vai ser, quando estiver partindo. Creio que ela não olhará pra trás. Quem não a conhece, vai dizer que é durona. Quem a conhece bem, sabe, ela é sensível e que deixar algumas pra trás não é fácil. E se ela olhar pra trás, ela vai chorar. E não é o que ela quer. Porque ela está feliz. Ela está realizando o sonho. Ela é muito sonhadora...